terça-feira, 5 de abril de 2011

Pela Mão

Me pegue pela mão como fazíamos há não muito tempo. Não precisa me levar para longe, aliás, não precisa me levar à lugar nenhum, apenas fique ao meu lado, me pegue pela mão e veja como me sinto. Também quero saber o que você sentirá.           Me pegue pela mão e me mostre que tudo continua que nada mudou me fale de coisas que nos fazem sorrir – mesmo entre lágrimas – e me diga que estará sempre aqui.                Me pegue pela mão nos dias frios e as aqueça, me abrace também se necessário, me conte algumas histórias, só não me deixe esquecida atrás dos barulhos do teclado ou numa fotografia qualquer.           Me mostre suas canções que te mostrarei as minhas e também as que juntos vamos batizar como “nossas”, me mostre o que você sente, que te levarei mais uma vez à caixa dos segredos intocáveis que somente você tem acesso.         Me pegue pela mão e me faça esquecer, por alguns minutos, o mundo lá fora, e me dê forças para continuar, e me mostre – mesmo que rápido – onde está o que pode ser chamado de felicidade.       Me pegue pela mão e aperte, e me diga olhando nos meus olhos que nada mudou, e me abrace como muitas vezes já fez.
Me pegue pela mão e enquanto continuar assim eu me sentirei forte.
Me pegue pela mão e, por favor, não solte mais.
(parte 2)

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Meu momento de total insanidade

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