quarta-feira, 6 de abril de 2011

Amanhã




Eu me lembro que fui dormir sentindo arrepios. Apesar do calor, sentia calafrios por todo corpo. Tinha vontade de gritar, de chorar e desejar que nunca tivesse acontecido, que nunca tivessem dito aquelas palavras [aquela frase]. Foram aí alguns minutos desperdiçados, algum tempo perdido. Desejei acalmar os nervos e ser como uma dessas menininhas loiras, peitudas que usam
tomara-que-caia-já-caindo: sem cérebro.  E se eu fosse uma dessas peitudinhas de salto alto, de olhos claros e cabelo oxigenado não me importaria com toda essa coisa que está aqui dentro, alguma coisa estranha que não é o que é mas quase é, sabe? Talvez se eu fosse assim, não teria tanta emoção; mais eu não sou, por isso me imcomodou tanto sentir isso, por isso me importo tanto com tudo*
Me lembro só dos arrepios e do nó na garganta, desliguei a tv, fechei meus livros da faculdade e virei pro lado pra dormir - gosto amargo e salgado na boca. Esperei por uma  futilidade no escuro do meu quarto, enquanto ninguém me via. Respondia mensagens fingindo rir, quando fazia o contrário...
Quando da minha cabeça não saiam aquilo, estava frágil e suscetível.
 
 
Amanhã passa.

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Meu momento de total insanidade

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