terça-feira, 19 de julho de 2011

Maestro, qual é a música ?


É incrível como as músicas conseguem traduzir de maneira simples e direta o que exatamente estamos sentindo em diferentes momentos da nossa vida. Elas sempre estão ali, presentes, para marcar cada fato e tornar-los inesquecíveis – quer desejemos assim ou não. Para cada ocorrido de nossas alegres (ou nem tanto) vidas, uma música. Não importa quem canta, pode ir desde o “Bonde do Tigrão” a “Beethoven”, elas sempre dão um jeitinho de marcar os instantes, as experiências vividas ao longo de uma história.
Eu costumo dizer que vida deveria ter trilha sonora, como nas novelas, para que os momentos de alegria fossem suavemente marcados por alguma melodia que nos transmita em notas esse mesmo sentimento, ou ao contrário também. Infelizmente, as músicas nem sempre tocam na hora certa, com a pessoa certa e aí, temos como resultado uma avalanche de sentimentos não muito convenientes de serem sentidos.
Músicas são armas poderosas que marcam fatos que aconteceram ou estão acontecendo em nossas vidas, porque são capazes de transmitir com simples palavras, ritmo e melodias tudo que você gostaria de dizer a alguém (e de ouvir também).


Minha vida é repleta de trilha sonora de todos os tipos que se pode imaginar, cheia de alegres momentos marcados através da música e até de situações, pessoas, lugares que gostaria de esquecer de vez, mas que sempre vêm à tona, em formas de claras e insuportáveis lembranças com o simples ouvir de uma melodia. Essas músicas e esses momentos dizem muito sobre mim, sobre o que sou, traduzem claramente minha maneira de pensar e de sentir muitas coisas, porque embora meu lado humano e bom seja excelente, meu outro lado da moeda sabe ser ainda melhor, acredite, só quem conhece esse meu lado “azul marinho” (não chega a ser negro) sabe do que estou falando. E eu devo todos esses sentimentos e construção de - por que não dizer – personalidade a muitas músicas. Cada momento que passei ao longo desses vinte anos estão traduzidos em letras e interpretados por todo tipo de artista. Hoje, acredito no valor das minhas palavras e das palavras musicais, para as outras eu preciso de provas através de atitudes claras, honestas, verdadeiras para que eu possa, eventualmente, vir a acreditar.. Outro dia me disseram que gostam muito de mim, tá bom, que outra alternativa eu tenho a não ser “acreditar”? Mas dizer não é tudo, não é mais nem a metade do que realmente preciso para me convencer. As músicas não dizem, elas leem a nossa alma, a música está em nós mas nós nem sempre estamos na música.
O que está em mim hoje? Posso dizer que o que tem me marcado muito nos últimos dias é a música Thalking to the Moon e Onde haja Sol (Bruno Mars - Jorge e Matheus) quando percebo estou lá ouvindo elas por diversas e diversas vezes, repetindo sem parar.. e assim como a melodia, o arranjo, as palavras, a voz de quem canta (tudo) a tradução de uma delas também é linda e ,e me remete a boas lembranças. Esse é o catálogo da minha vida.


Qual é o seu catálogo? O que traduz a sua alma?

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