sábado, 21 de maio de 2011


Eu não sei por onde começar e também não sei quando as coisas começaram a tomar esse rumo. Acontece que aqui estou eu, parada, imersa em meus pensamentos e com medo de assumir para mim mesma a verdade dos fatos. Sim, eu tenho muito medo. Medo da solidão, medo de ficar muito tempo nesse meu mundinho.
Passaram-se alguns dias que poderiam ter servido pra eu colocar meus pensamentos em dia e decidir o que deve ser feito, mas o que é correto não é o que eu quero fazer... e eu preciso fazer.
Eu estou aqui, com muito medo de falar o que sinto, de falar a verdade, talvez se eu soubesse que você me ouviria e que nada depois iria mudar quem sabe eu tomasse uma dose de coragem para me abrir de vez.
Ensaiei por dias na frente do espelho cada palavra, cada vírgula e pontuação pra que nada desse errado, mas sei que na hora que eu te encontrar todo esse ensaio vai por água abaixo e as palavras - coitadas - perderão seu sentido e sua força.
Você sabe que sempre estarei aqui, mas nas horas em que mais preciso, você não pode estar para mim e isso me dói, me dói demais saber dos empecilho que nos afastam. Sabe, muitas vezes eu tenho raiva de mim mesma por deixar que as coisas acontecessem dessa forma, eu não deveria ter deixado, mas agora é tarde, é tarde por que agora eu já sente... sempre que eu tento fugir eu volto para o ponto inicial, tornando esse círculo ainda mais vicioso.
Se pelo menos eu tivesse o privilégio da chance, te mostraria um outro caminho para as coisas e você veria que elas podem ser melhor..
Já procurei no dicionário e na internet pra ver se encontrava o nome desse seja-lá-que-for- que-ando-sentindo, mas não encontrei.
Ah, se você pudesse entender um pouquinho que seja disso tudo pra me explicar... Não diga nada, apenas absorva cada palavra como um pedacinho de mim.

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